Tenho visto muitas coisas e fiz muitas pesquisas a este respeito, mas não vi e não vejo explicações que estão de acordo com o sentido etimológico desta palavra: “Igreja”, em Mt. 16:18, conforme o texto original em Hebraico. Para termos a resposta certa e única, precisamos começar certo:

      A) A Septuaginta foi uma tradução das Escrituras hebraicas para a língua grega, mais ou menos no III século A. C., a pedido do rei do Egito, Ptolomeu Filadelfo, entre 287-247 A.C. Foi feita por 72 escribas judeus, em 72 dias.

      Neste período os judeus mais novos falavam o grego e tiveram assim, a oportunidade de usarem a Septuaginta em grego.

      A tradução da Septuaginta sofreu os problemas de traduções de uma língua para outra, além de sua reprodução de erros dos Copistas, sucessivas. Mesmo assim, ela é boa como tradução que nos fala dos propósitos de Deus.

       Os judeus não a usam mais, somente as suas Escrituras em hebraico-aramáico, cópia dos originais. Mas a língua falada nesta época no império, era o grego, mesmo na Palestina.

       B) No Hebraico:

        Nas Escrituras do Velho Testamento em hebraico temos três palavras que são usadas para especificarem o tipo de convocação do povo de Israel, as quais determinam o tipo, a natureza dos ajuntamentos: Reuniões, assembléias, ajuntamentos, congregações do povo.

      Ei-las:

     1) A palavra hebraica: “Qahal” que significa: congregação, ajuntamento, reunião, assembléia, agregar-se.

     2) Temos o termo hebraico: “Iedah” que se refere à uma congregação de testemunhos do Eterno, o Y.H.W.H, de sua Pessoa e de suas obras, feitos, milagres, livramentos.

      Os Israelitas testemunham que o seu Deus é um só. Veja Dt. 6:4.

      3) Temos o termo hebraico: “Moed”, que era uma convocação para determinar a congregação do povo em um lugar e tempos fixados.

       Muitas vezes a congregação de Israel era feita em frente da Tenda do Tabernáculo.

      Na versão dos Setenta, a Septuaginta, o termo hebraico: “Qahal”, foi traduzido pela palavra grega: “Sinagogais” que significa se reunir na Sinagoga.

         A sinagoga era onde os judeus se reuniam para ler as Escrituras e ofertar no cativeiro babilônico. Veja Dt. 33:4.

        E nas Escrituras judaicas constava a palavra “Congregação.”

       Em Levítico 8:3, consta: “Congregação”, na Septuaginta traduziu-se por: “Tem Eglesian.”

      Temos que explicar um grave equívoco de tradução de Mateus 16:18.

      Em primeiro lugar, o Evangelho segundo Mateus foi originalmente escrito em Hebraico-Aramáico por Mateus, o apóstolo de Yeshúa, o Messias.

      Ele escreveu para os novos convertidos ao norte de Israel e regiões da Síria.

      Sendo assim, o termo: “A minha Igreja” no original não existe, mas sim: “A minha congregação”, ele usou o termo hebraico: “Qahal.”

       Mais tarde, pelos anos 60 a 70 D.C. ele foi traduzido para o grego não se sabe por quem, e foi adulterado (aumentado).

       Deduzo eu, que na formação Canon dos Livros do Novo Testamento, o Evangelho de Mateus, foi deturpado pela Igreja Católica Apostólica Romana do III ao IV séculos. Na vulgata latina traz: “Eclesia.”

      Nesse tempo todo, judeus ou os ditos cristãos que tivessem cópias dos manuscritos (Bíblicos), eram perseguidos e mortos, e todas as cópias das Sagradas Escrituras eram queimadas.

       Veja na internet: Site: YOUTUBE – A Congregação do Eterno, Não Existe Igreja, YOUTUBE por Filipe Cunha. Este é um irmão de nossa confiança no Senhor.

       Como sempre, os protestantes e os Evangélicos de hoje (as denominações evangélicas), continuam a imitar a Igreja Católica Apostólica Romana, que foi a primeira seita a usar o termo: Igreja, em seu nome e identificação própria e particular.

      A Igreja Congregação Cristã no Brasil, usa o nome: “Congregação” fora do seu sentido e realidade etimológica, pois é uma seita evangélica, instituída e organizada por homens com CNPJ, pessoa jurídica, estatutos próprios, constrói templos fixos (com fachada dos templos Mitráicos), tem os seus sistemas próprios, métodos e formas de culto.

       Veja a redundância do Nome: “Igreja + Congregação + Cristã…”

      Isto demonstra falta de coerência, e de conhecimento… Examine os fatos históricos desde 391 D.C.

       Todas as denominações evangélicas estão cegas e não aceitam a verdade sobre o que fazem… Em outras mensagens já falei sobre isto.

       A mesma redundância se vê na: “Igreja Evangélica Assembléia de Deus.” Isso demonstra que seus líderes tinham pouco entendimento da Palavra de Deus.

       Outro erro gravíssimo é a aceitação da doutrina da Trindade, que é um dogma católico.

       Mesmo que este cristianismo religioso de hoje, com a cultura grego-romana religiosa veio de Roma, e é uma abominação diante de Deus, este cristianismo foi e é uma imposição da Igreja de Roma, ela própria se diz a criadora do Cristianismo!

       Veja na internet, o Youtube: “Quem fundou o Cristianismo?” Por Fábio Sabino.

      Do mesmo autor, Youtube: “Cristianismo, a pior religião instituída pelos homens.”

      Em Mateus 16:18 temos o termo Hebraico: “Qahal” que traduzido é: “a congregação.” Portanto, o Senhor Yeshúa, tem a sua própria “Congregação”, que Ele resgatou com o Seu sangue para a nossa Salvação.

      O Fundamento, a base, o alicerce desta congregação é o próprio Messias. Veja:

      “Porque ninguém pode por outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Yeshúa, o Messias.” I Co. 3:11.

       Após a sua morte e ressurreição, o Senhor Yeshúa, o Messias estabelece em Atos 2 a Sua Santa congregação em espírito e verdade. Amém.

      Veja bem que esta pedra, ou melhor, esta rocha, é a confissão que Pedro por revelação divina, e ele diz ao Messias: “Tu és o Messias, o Filho de Elohim vivo.” Mt. 16:18.

       Assim, todo aquele que crê no nome do Messias e o confessa como o Filho do Deus Altíssimo, recebe por Seu NOME, o perdão de seus pecados, é batizado e o Senhor mesmo pelo Seu Espírito o coloca na Sua congregação. At. 2:47.

       Veja em Atos, o caso do Eunuco: “E disse-lhe Filipe: É lícito (ser batizado), se crês de todo o coração. E, respondendo ele disse: Eu creio que Yeshúa, o Messias é o Filho de Deus.” At. 8:37.

       “E mandou parar o carro, e desceram ambos à água, tanto Filipe como o Eunuco, e o batizou.” At. 8:38.

        Os primeiros convertidos e os apóstolos pregavam que Yeshúa, era o Messias, o Filho de Deus. Amém.

        Infelizmente na Septuaginta, o nome Congregação foi traduzido por: a Igreja (Eclesia), e isto permitiu a Igreja Católica Apostólica Romana ser o que ela é hoje, funciona e a sua atuação no mundo: A igreja…

       Os protestantes e os evangélicos seguiram este exemplo e caíram no mundo de Babel… Com suas torres do Mitraísmo, e tantas outras coisas maléficas.

       Toda e qualquer denominação evangélica torna-se uma seita, pois continua na mesma linha do Cristianismo Católico Romano, o que é conseqüência do pecado, e é pecado!

       Examine os fatos históricos desde 381 D.C., do rei Teodósio: o Edito de Tessalônica.

       A congregação local do Senhor Yeshúa é uma obra espiritual realizada em homens espirituais, nascidos de novo pelo Espírito Santo. Eles se reúnem em o nome do Messias, independente de lugar, independente de dias especiais, fixos, mas, eles são impulsionados, conduzidos pelo vento (o Espírito Santo, Jo. 3:8; At. 8:26, 40), e cumprem assim, a vontade do Senhor.

       Eles têm prazer em se congregar livremente, e de forma espontânea impelidos a qualquer hora, movidos pelo amor agindo em seus corações, se edificando na Palavra de Deus e O louvando com gratidão, ao Deus que o salvou, e proclamando o Nome poderoso do Senhor Yeshúa, o Messias.

      O Messias tem nos abençoado, e nos tem mostrado a diferença de servi-lo conforme a Sua Palavra: “Na Sua Santa congregação”, e a repudiar a prática evangélica  denominacional que é uma herança Católica, no fundo, um culto do Mitraísmo, o Deus sol invictus, o Deus mitra.

      Eu vos saúdo em o Nome de Yeshúa, o Messias. Sal. 133.

                                                                               E. C. Navarro.